A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) entregou, nesta quarta-feira (21), no município de Aroazes, centro-sul do estado, certificados a 182 brigadistas capacitados em cursos de prevenção e combate a incêndios realizados em parceria com o Corpo de Bombeiros. Os brigadistas são de 14 municípios do Vale do Sambito e do Médio Parnaíba.
Além da certificação, os brigadistas também receberam equipamentos de proteção individual (EPI’s) e material de combate aos incêndios.
Os participantes passaram por aulas teórica e prática de comportamento do fogo e combate aos incêndios. Também aprenderam a se comportar de maneira segura e a utilizar equipamentos de segurança necessários na hora de combater o fogo.
Major Dênio Marinho, diretor de Fiscalização Ambiental da Semarh ressalta que a secretaria vem trabalhando diuturnamente para o crescimento e o fortalecimento das formações das brigadas municipais, mantendo o padrão de pronto atendimento quando solicitada aos sinistros na ocorrência do fogo em vegetação.
“É uma meta da gestão do Governo do Estado a redução de números de incêndios florestais e o reflorestamento em todo o estado. Em 2022, tínhamos 18 brigadas, hoje o estado possui mais de 70 brigadas florestais formadas pela Semarh e quase 900 brigadistas treinados e equipados”, complementa o Major.
Foto: reprodução / Gov.pi
Segundo a auditora fiscal da Semarh, Denise Leal, é essencial a capacitação, formação e principalmente equipar as brigadas para o combate a incêndios florestais.
O coordenador de Instrução, Prevenção aos Incêndios Florestais da Semarh, Shandallyê Jandce Araújo, atenta que combater incêndios é sempre um risco à vida e por isso esse trabalho precisa ser levado muito a sério. Ele destacou a necessidade de treinamento, bem como o uso de equipamentos e ferramentas adequadas para proteger as pessoas envolvidas.
Araújo alerta que todo fogo que não tem controle é considerado um incêndio, não importa onde e como começou. "As brigadas florestais municipais trabalham para evitar prejuízos e danos socioeconômicos e ambientais, é necessário estar preparado para o combate aos incêndios e reduzir as chances de se espalhar na região", finalizou o coordenador.
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