O STF (Supremo Tribunal Federal) ainda está julgando dois pedidos de habeas corpus que foram feitos pela defesa de Robinho, ex-jogador que está preso em Tremembé, interior de São Paulo, desde março deste ano, condenado pelo crime de estupro. Nesta terça-feira (26), o ministro Dias Toffoli votou pela soltura do ex-atleta.
O voto de Toffoli não pesa mais na decisão final, pois o STF já formou maioria para que Robinho siga preso. Até agora, dos 11 ministros, sete votaram pela permanência da prisão do ex-jogador: Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Cristiano Zanin, Edson Fachin, Carmen Lúcia, Alexandre de Moraes e André Mendonça. E outros dois votaram pela soltura do ex-atacante: Gilmar Mendes e Dias Toffoli.
Mesmo com a maioria formada pela manutenção da prisão, o julgamento seguirá até todos os ministros votarem, o que deve acontecer ainda nesta terça(26). Restam apenas os votos de dois ministros: Nunes Marques e Flávio Dino. Robinho foi condenado a nove anos de detenção na Itália, em 2017, por ter cometido estupro coletivo contra uma jovem, em 2013. Robinho está preso desde o início deste ano, no dia 21 de março.
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