A Câmara Municipal de Pimenteiras-PI divulgou, nesta quarta-feira (2), no Diário Oficial das Prefeituras Piauienses, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigou possíveis casos de nepotismo e irregularidades na administração municipal. A investigação analisou denúncias sobre servidores que não exerciam suas funções ou apresentavam desvio de função na gestão da prefeita Maria Lúcia de Lacerda (PSD) e de seu então vice, Rogério Tomaz Mota.

A CPI foi instaurada pelo Decreto Legislativo n.º 10/2024 e teve como presidente o vereador Filho Gomes (PSD), como relatora a então vereadora Aldeíde Nogueira (MDB) e como membro o então vereador Gean Lucas (PT). Ao longo de aproximadamente 120 dias de trabalho, a comissão ouviu mais de 30 testemunhas.

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O relatório detalha os depoimentos colhidos e as conclusões da investigação, que buscou apurar irregularidades na gestão de recursos humanos da administração municipal. Após a finalização do documento, o texto foi votado em plenário no dia 26 de dezembro de 2024, mas acabou rejeitado por cinco votos a três. Votaram a favor do relatório os vereadores Gean Lucas, Davilan Dantas e Aldeíde Nogueira, enquanto os vereadores Zé Ota (PSD), Francineide Pimental (PSD), Filho Gomes (PSD), Dedé Juriti (PSD) e Janaína Lacerda (PSD), todos da base aliada da prefeita, votaram contra. A vereadora Carla Santos (PT) não compareceu à sessão e não participou da votação.

A divulgação do relatório ocorre somente três meses após a conclusão dos trabalhos da CPI, o que gerou questionamentos e críticas na opinião pública. A expectativa agora é que novas medidas sejam adotadas com base nas conclusões apresentadas.

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